MENSAGEM

Conte-me, e eu vou esquecer. Mostre-me, e eu
vou lembrar. Envolva-me, e eu vou aprender.

(Confúcio)

domingo, 18 de dezembro de 2016

PROJETO INDEPENDÊNCIA DA BAHIA: Rotas da Independência



          O colégio Municipal de Itatiaia através da Coordenação do Programa Mais Educação realizou na última sexta-feira, dia 16 de Dezembro de 2016 a segunda fase do Projeto Interdisciplinar INDEPENDÊNCIA DA BAHIA: Conhecendo Nossa História. A segunda fase denominada de "ROTAS DA INDEPENDÊNCIA DA BAHIA" contou com a participação de alunos, monitores e Coordenador do Programa de Educação Integral - Mais Educação.

Primeira parada: CAFÉ DA MANHÃ na cidade de Tanquinho - BA
Coordenação, Monitores e Alunos do Programa Mais Educação
Coordenação, Monitores e Alunos do Programa Mais Educação
Coordenação, Monitores e Alunos do Programa Mais Educação
Coordenação, Monitores e Alunos do Programa Mais Educação
Coordenação, Monitores e Alunos do Programa Mais Educação - Retomando às atividades



Pegando a estrada - ITATIAIA X SALVADOR.
Felizes em poder concretizar mais um sonho... (ALUNOS DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO)
(ALUNOS DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO)
Eleonara e Jenifer Alencar.
Cristiane Almeida e Gabriel Meneses.
Selma Araujo

Registrando os Momentos da Galera Mais Educação 2016.
Registrando os Momentos da Galera Mais Educação 2016.
Alunos Robson e Samuel.
Monitora Samara Ferreira

        A segunda etapa tinha como objetivo levar os alunos do Programa Mais Educação do Colégio Municipal de Itatiaia para visitar os "marcos" da Independência da Bahia com o seguinte roteiro:

I Parada:  Visita à Igreja de São Bartolomeu - Panteão de Pirajá

O Panteão de Pirajá é uma homenagem ao General Pedro Labatut (1776-1849), que comandou os brasileiros na Batalha de Pirajá, a principal batalha da Guerra da Independência do Brasil, iniciada na madrugada de 8 de novembro de 1822.
Esse Panteão, em estilo neoclássico, foi construído em 1914. Fica ao lado da Igreja de São Bartolomeu, do século 16, no Largo de Pirajá.


Panteão de Pirajá - Abriga os restos mortais do General Pierre Labatut.
Panteão de Pirajá
Panteão de Pirajá
Panteão de Pirajá
Vista lateral do Panteão de Pirajá.
Vista lateral do Panteão de Pirajá.
Igreja de São Bartolomeu - Praça General Labatut


        A primitiva igreja de Pirajá teve origem no século 16, numa margem da ribeira de Pirajá, segundo Theodoro Sampaio. Acredita-se que o padre Vicente Rodrigues, um dos primeiros jesuítas no Brasil, tenha pregado na igreja.
         A paróquia de São Bartolomeu de Pirajá foi fundada em 1608. O primeiro pároco foi o padre Manuel Serrão.
        No século 18, a igreja encontrava-se em estado precário. O padre Francisco Batista da Silva, vigário da Paróquia, solicitou ao vice-rei, na Bahia, a reedificação do templo, na colina próxima, provavelmente o local atual.
       A igreja é mantida atualmente pela Congregação dos Filhos do Amor Divino. Destaca-se a imagem de Nossa Senhora da Piedade, uma bela escultura do século 18, no alto mor, o Senhor Morto, o Senhor dos Passos e São Bartolomeu. Fica na praça General Labatut, em Pirajá. É um local de grande importância histórica, ao lado do Panteão de Labatut. Aqui também reuniu-se a resistência à segunda invasão holandesa, em 1638. 


Igreja de São Bartolomeu - Praça General Labatut
Marco que dá nome à principal via de acesso do bairro de Pirajá a outros bairros de Salvador.
II Parada - PILC ( PLANO INCLINADO LIBERDADE - CALÇADA) 
 
        Dando continuidade às visitas, prosseguimos pela “Estrada da Liberdade” – naquela época era a principal via de acesso à cidade de Salvador para envio de mantimentos do interior para as tropas instaladas na cidade e prontas a lutar pela “Independência da Bahia e do Brasil”.
FOTOS:
       Visita ao bondinho PILC – Plano Inclinado LIBERDADE / CALÇADA que faz ligação entre a cidade alta e a cidade baixa. 

Descida da cidade alta à cidade baixa pelo PLANO INCLINADO LIBERDADE/CALÇADA.


 III Parada: Pavilhão da Independência da Bahia

         A Festa da Independência da Bahia ou Desfile do Dois de Julho como é chamado pelos soteropolitanos, é uma festa de caráter cívico, comemorativa da independência do Brasil em terras baianas.
         O cortejo acontece todos os anos no dia 2 de julho na cidade de Salvador, Bahia, tendo seu início no Largo da Lapinha no Pavilhão Dois de Julho ao lado da Paróquia da Lapinha, onde se encontra a imagem do caboclo, símbolo da independência da Bahia. Com um grande desfile popular juntamente com as imagens do caboclo e da cabocla, reverenciando a força nativa sobre as tropas lusitanas derrotadas em 1823, percorre por várias ruas históricas até o seu apogeu no largo do Campo Grande ou praça Dois de Julho. O retorno das imagens ocorre dia 5 do mesmo mês com outra grande fanfarra, geralmente à noite e regido por grandes orquestras, estudantes, músicos, instituições, charanga e batucadas.
Pavilhão 2 de Julho: Construído para abrigar os elementos utilizados no Desfile em Homenagem ao 2 de Julho.


 IV Parada - Largo da Soledade: ESTÁTUA DE MARIA QUITÉRIA DE JESUS

         A estátua a Maria Quitéria de Jesus, “Soldado Medeiros”, localizada no Largo da Soledade, foi inaugurada no dia 21 de agosto de 1953, sendo de autoria de José P. Barreto. Desenvolvida em bronze com pedestal de granito, com 6,52m de altura, retrata a intrépida baiana em posição de luta.
         Maria Quitéria de Jesus Medeiros nasceu em Cachoeira em 1792, pediu ao pai para se alistar no Exercito Brasileiro em 1822. Sem conseguir permissão, fugiu de casa, e se alistou disfarçada em trajes e cabelos masculinos. Alistou-se com o nome de Soldado Medeiros. Fez parte do Batalhão dos Periquitos, assim conhecido, por que o uniforme tinha gola e dos punhos verdes.
        Descoberta pelo pai, foi impedida de deixar o exército por seus superiores. Recebeu das mãos de D. Pedro I a condecoração dos Cavaleiros da Imperial Ordem do Cruzeiro, na cidade do Rio de Janeiro. Casou-se com Gabriel Pereira de Brito, pai de sua única filha. Mudou-se para Salvador onde morreu em 1853.
Estátua de Maria Quitéria de Jesus.
V Parada: Avenida Joana Angélica - Convento da Lapa

Convento da Lapa


Em meados do século XVIII, Salvador precisava de um segundo convento feminino, pois, o convento do Desterro já não atendia as necessidades das famílias que desejavam que suas filhas seguissem a vida religiosa.A Igreja e Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa, foram inaugurados em 1774.            
Em fevereiro de 1822, o Convento foi invadido pelas tropas do General Madeira de Melo, que acabaram por matar a madre superiora Soror Joana Angélica, que antes de ser atingida, proferiu a famosa frase: “Para trás, bárbaros, respeitai a casa de Deus”. A rua onde está localizado o Convento, foi batizada em sua homenagem Avenida Soror Joana Angélica.


http://www.bahiatursa.ba.gov.br/wp-content/uploads/2015/06/Convento_da_lapA.jpg
Convento da Lapa: Local onde morreu a Freira Joana Angélica.
VI Parada: Colina Sagrada (ALMOÇO)

Esperando o almoço na Colina Sagrada





Colina Sagrada: Igreja do Bonfim

A Igreja de Nosso Senhor do Bonfim é um templo católico localizado na Sagrada Colina, na península de Itapagipe, em Salvador, Brasil. É lá que são distribuídas as famosas fitinhas do Bonfim.  Para o povo baiano, a Igreja do Bonfim é o maior centro da fé católica, e ainda daquelas que, pelo sincretismo, têm no local o ponto máximo da religião.
As imagens de Nosso Senhor do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia vieram de Portugal para a Bahia, através do capitão da marinha portuguesa Theodozio Rodrigues de Faria, chegando no dia 18 de abril de 1745, num domingo de Páscoa e ficando abrigadas na Igreja da Penha, edificada na ponta da península itapagipana, até 1754.



 VII Parada: Centro Histórico de Salvador

Praça Municipal: Elevador Lacerda
Praça Municipal: Elevador Lacerda
Museu das Baianas.
Museu das Baianas.
Museu das Baianas.
          Concluindo o ciclo de visitas, passamos pela Praça da Sé, Catedral Basílica do Salvador, Terreiro de Jesus, Antiga Faculdade de Medicina da Bahia encerrando na Praça Tereza Batista na FUNDAÇÃO CASA DE JORGE AMADO.
Fundação Casa de Jorge Amado.



          Assim, encerramos as atividades do Programa de Educação Integral - Mais Educação, edição 2016 com a plena consciência do dever cumprido e a certeza de que contribuímos com o Colégio Municipal de Itatiaia, com o desejo da consolidação do Programa Mais Educação.
          Meus sinceros agradecimentos às monitoras CRISTIANE ALMEIDA, SAMARA FERREIRA, SELMA ARAÚJO, SÍLVIA SOUSA DE OLIVEIRA, JENIFER ALENCAR e ao monitor DERLEI FREITAS pela relevante contribuição social para com o Colégio Municipal de Itatiaia e para com a comunidade de Itatiaia.
          Minha gratidão aos pais de alunos e alunos que acreditaram e confiaram em nosso trabalho. que em 2017 possamos acreditar ainda mais e incentivar os nossos filhos a participarem das oficinas do Programa Mais Educação.
            "Porque juntos somos mais fortes, juntos somos MAIS EDUCAÇÃO". Muito obrigado a todos vocês...


Coordenação do Programa Mais Educação - C.M.I
Professor José Milton Mascarenhas Martins